Economia do Golo
O desporto é a nossa paixão e a escrita o nosso vicio. Sempre dispostos a conjugar as duas artes, na certeza de uma junção sempre feliz... ousem descobrir!

Red Bull Mata Borrego

Doze anos depois, ainda com Sebastian Vettel ao volante, a Red Bull voltou a vencer em Melbourne.

Foi uma corrida caótica, cheia de histórias, que começou, desde logo, pelo facto de Max Verstappen, na grelha de partida, estar sem o seu companheiro de equipa, Sérgio Pérez, ao lado, em virtude deste ter terminado a Q1 no último lugar

Ainda na primeira volta da prova, os Mercedes de Hamilton e Russell passaram o neerlandês, assumindo a liderança da corrida, a que se aliou o abandono, após as três primeiras curvas de Leclerc.

Mais tarde na volta 7, Alex Albon despistou-se sozinho e como consequência do embate a direcção da prova faz desfraldar a primeira bandeira vermelha da corrida.

Passadas nove voltas, o carro de George Russell incendiou-se, ficando em chamas, obrigando naturalmente ao seu abandono.

Já na volta 54 Kevin Magnussen, perdeu uma roda, o que obrigou ao surgimento de mais uma bandeira vermelha. O seu desfraldar obrigou a direção da prova a tomar decisões em função do tempo de corrida, já que esta estava no limite mas ainda foram efectuadas mais quatro voltas.

Nesta segunda largada, a polémica foi desencadeada por Max Verstappen. Alegadamente enconrtava-se fora da box de largada, sendo a questão levantada por fãs e também pelas demais equipas. Mas a explicação de não punição de Max Verstappen foi a de que as mesmas boxes de largada têm sensores e etess não foram acionados . Outra explicação é que as rodas podem calcar as linhas brancas, só não podendo ultrapassar.

A corrida recomeçou pela segunda vez e como efeito dominó na primeira curva ficaram fora de prova mais 4 pilotos: Pierre Gasly, Ocon, De Vries e Logan Sargeant.

A corrida foi ganha por Max Verstappen seguido de Hamilton e Alonso, tendo, apenas, 11 pilotos concluído a prova.

Fruto dos acontecimentos da corrida Sérgio Perez recuperou até ao quinto lugar, estabelecendo a volta mais rápida com 1:20, 235.

A equipa em destaque foi a Mclaren que está a recuperar do mau início de época, terminando com os dois pilotos nos pontos: Norris em sexto e Piastri em oitavo.

No que toca à classificação de pilotos, Max Verstappen reassumiu a liderança do mundial de pilotos, estando Perez em segundo lugar a 15 pontos do primeiro classificado.

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Nota para a competitividade que reina na F1. Depois desta terceira corrida já foram aos pontos 18 pilotos, estando sem pontos Logan Sargeant da Williams e De Vries da Alphatauri.

No que toca ao mundial de construtores a liderança é da Red Bull com 123 pontos quase o dobro da Aston Martin que tem 65.

A Mercedes parece deixar bons indicadores com o segundo lugar de Hamilton. A Ferrari, mais uma vez, teve uma corrida para esquecer, ficando sem pontos para somar aos apenas 26 que detém das duas primeiras corridas.

Destaque para a entrada da Maclaren nos pontos e consequentemente chegada ao 5o lugar no mundial de construtores, com 12 pontos.

A próxima corrida decorrerá, somente, no dia 30 de Abril em Baku no Azerbaijão derivado ao cancelamento do Grande Prémio de Shanghai na China devido a medidas restritivas da COVID 19 ainda em vigor no país asiático.