Apesar de todos os boatos que vão surgindo no paddock, as primeiras certezas começam a surgir para a composição da grelha de partida da próxima temporada.
Deste modo, após a confirmação de Alex Albon como piloto titular de 2023 na Williams, faltava definir o futuro de Nicholas Latifi, havendo rumores díspares no sentido da renovação do seu vínculo, ou, então, abandoná-la.
Certo é, que o piloto foi muito mencionado como tendo necessidade de pagar o seu lugar nas três temporadas em que está ao serviço da sua equipa, indo contra a óbvia lógica do talento dos pilotos que merecem chegar ao topo da hierarquia.
Recapitulemos o seu percurso na Fórmula 1. Em Novembro de 2019 foi anunciado como piloto titular da Williams, patrocinado pelo dinheiro do seu pai. Nas primeiras temporadas fez dupla com George Russell que atualmente corre na Mercedes, sendo superado pelo seu companheiro de equipa. Os resultados na primeira temporada não foram animadores o que conjugado com o fraco desempenho do Williams FW43 levou a uma temporada muito aquém das expectativas. O resultado de maior relevo haveria de ocorrer, sem dúvida alguma, na temporada de 2021 na corrida de Hungaroring onde alcançou um 7° lugar.
Ganharia destaque também pelos constantes erros que levam a acidentes. Na memória dos fãs fica o acidente em Abu Dhabi que provocou a entrada do safety car e que levaria aquela reviravolta que daria o título de Max Verstappen.
Com um desempenho modesto, sem grandes resultados, situação que leva agora a equipa Williams a dispensá-lo no final da época, em virtude da nova situação financeira que a própria equipa possui, indo à procura de um piloto que ajude a equipa a evoluir não só o carro como em matéria de resultados. Albon, sendo um piloto rápido, é algo inconstante, o que poderá levar a que equipa Williams procure um piloto que traga mais estabilidade a equipa para que a mesma possa aproximar se dos pontos e estar mais próxima dos demais concorrentes.