A estreia de Portugal chegou!
Este dia tão ansiado por todos os portugueses estava à porta, e as 16h nunca mais chegavam.
Finalmente havia um onze, consultamos, comentamos, concluímos, que era uma equipa inicial, que de forma geral nos transmitia a confiança, para a qualidade de jogo que tanto exigimos ao selecionador nacional.
O jogo começava, os minutos passavam, e a monotonia do nosso jogo cobria-nos como se de um manto sagrado se tratasse.
Presos, amarrados, com um colete de forças que não permitia a libertação do talento dos craques das Quinas.
Esperei para ver a exponenciação máxima das características dos nossos jogadores, laterais ofensivos, médios com profundidade, avançados com movimentos de rutura, ao contrário de tudo isto, vi uma equipa onde parecia que o peso da estreia se fazia sentir, sem ideias, sem orientação, sem rumo.
Ansiei por mudanças táticas dentro da equipa, que indicações fossem dadas para que o nosso jogar tivesse mais variabilidade, mais imprevisibilidade, mais mais e mais!
Os minutos passavam, e tal não acontecia.
Até que, nos foi permitido sonhar, o resultado estava favorável, o fim do jogo aproximava-se, mas ainda muito estava por vir.
Sofremos, assustamo-nos, mas resistimos e conseguimos vencer.
Senti que apesar de nos terem feito a “vontade” com uma equipa inicial, teoricamente mais ofensiva, esta foi colocada em campo com amarras, com um colete de forças, que nos retirou a potencialidade do que poderia ser produzido.
Emoções à parte, o passo foi dado e o sonho está lá!