Estamos a sensivelmente, uma hora do início da Final do Mundial FIFA Qatar 2022.
Escolho este momento, para fazer uma retrospetiva da competição. Or,a se no jogo jogado gostei de alguns jogos, uns mais táticos, outros mais espetaculares, no plano da expectativa, ansiava por ter outros intervenientes nestas últimas fases a eliminar.
À falta de uma não qualificada Itália, que gosto sempre de ver nestes grandes palcos, Alemanha, Bélgica, Espanha, Brasil foram na minha opinião, seleções que poderiam, e deveriam ter tido uma performance bem acima do que renderam.
Algumas estrelas não estiveram presentes, de Haaland não qualificado, a Benzema, Kanté, Diogo Jota lesionados (entre outros) e ainda outros craques estiveram uns furos abaixo do expectável.
Desde o nosso, e que muito estimo Cristiano, ao próprio Ziyech, que não obstante o notável percurso da sua seleção, pareceu aquém do rendimento a que já nos habituou, Lewandowski que pela estratégia defensiva da sua equipa não foi favorecido, como o próprio referiu, a Darwin que poderia, e deveria ter-nos brindado com algo mais.
Se uns não nos entusiasmaram, outros conseguiram-no, desde logo a surpresa Marroquina Ounahi, jogador que vai fazer as delicias do mercado de inverno, do “Messi” Saudita que causou sensação na vitória sobre precisamente a seleção argentina, falo de Al Dawsari, sim, o tal que originou o decreto de feriado nacional no seu país pelo seu Rei, Mbappe com as suas arrancadas carregou a seleção francesa até à final, e de igual modo Messi de alto rendimento, que hoje terá a sua última oportunidade de vencer um campeonato do Mundo.
O guarda redes croata Livakovic (nas cogitações do gigante Bayern), Gvardiol central croata de 20 anos, Bruno Fernandes que se “afirmou” na seleção lusa, Bellingham médio inglês já de presente e para o futuro, Dumfries lateral direito Neerlandês, Richarlison com golos brilhantes, e muitos mais foram alguns dos jogadores que destaco na prova.
O selecionador marroquino, Regragui causou sensação com uma equipa quase que intransponível, que bem defende como também sabe atacar, foi sem dúvida uma agradável surpresa.
Já no lado da fantasia, do brilhantismo dentro do campo, como de todo o espetáculo que para mim é o futebol fora dele, o Brasil foi quem mais me prendeu ao ecrã, as 10 comemorações que ensaiaram para os seus golos, são tudo aquilo que quero ver mais vezes no futebol!
Venha o próximo Mundial!