Economia do Golo
O desporto é a nossa paixão e a escrita o nosso vicio. Sempre dispostos a conjugar as duas artes, na certeza de uma junção sempre feliz... ousem descobrir!

Como Não Amar a Volta?

A fotografia é do jornalista da RTP, João Pedro Mendonça.

Uma declaração de amor…à cunhada, na lendária subida do Monte Farinha, rumo à Senhora da Graça. Uma das mais míticas etapas da história da Grandíssima, como é conhecida a máxima prova velocipédica lusa.

Porém, terá uma certa razão e não falaremos de qualquer cunhado que nos tolde os pensamentos.

Apesar das polémicas, será impossível não amar quase 100 anos de histórias.

Percorrermos os livros de história e não nos apaixonarmos com os duelos de Alfredo Trindade e José Maria Nicolau.

Embevecermo-nos com as escaladas de Alves Barbosa, ou lamentarmos a precoce morte de Ribeiro da Silva, que falecido aos 23 anos, venceu duas voltas.

Mas, como não nos emocionarmos com as façanhas de Joaquim Agostinho, Marco Chagas, Joaquim Gomes ou Orlando Rodrigues?

E como não interrogarmo-nos pelas quebras de José Azevedo, um dos melhores ciclistas da história portuguesa, mas incapaz de ultrapassar um fantasma chamado Torre?

Sim…

Mais do que qualquer cunhada, prima ou aparentada, haveremos sempre de amar a Volta a Portugal… mais do que qualquer polémica, suspeita ou investigação.

O que seria do Verão sem a Grandíssima que nos enche folhas de histórias?