Chegou a Alvalade, com um dos treinadores mais caros da história.
Porém, nem assim teria paz, com as críticas acerca das suas habilitações a falarem mais alto do que o seu trabalho.
Como se a aposta em jovens, os bons jogos, as ideias bem definidas, o discurso sereno e lúcido fossem garantidos num curso que só abre quando quem manda entende.
Continua a sua senda… fazendo crescer a equipa, amadurecendo com ela!
Seria campeão com jovens como Nuno Mendes, Gonçalo Inácio, Matheus Nunes, Tiago Tomás, e tantos outros.
Além do título, rentabilizá-los-ia… alguém poderia ousar questionar as suas competências, ou o seu preço? Rúben pagou-se pelo seu trabalho.
Continua o seu caminho…com um ou outro engulho, com uma ou outra desilusão como quando perde um dos jogadores que lançou. Obriga-se a procurar outros. A ser competitivo, na maior parte das vezes, com jovens e talento a actuar em Portugal, como Edwards, Rochinha, Pote ou Paulinho.
Hoje, seria assim que bateria o Tottenham. Com uma equipa formada de acordo com as suas convicções, a colocar meninos a olhar de frente aqueles milionários da Premier League…e a ser feliz no banco! Primeiro com o mal-amado Paulinho a violar as redes de Lloris e depois Arthur Gomes, na sua estreia no clube e na Champions, na primeira vez que tocou na bola a marcar um tento de compêndio.
A história de Amorim em Alvalade, ao contrário de muitas outras no clube, tem tudo para ter um final feliz…