Foi há, rigorosamente, 20 anos…
Ou a lei da retribuição, de forma, absolutamente insólita!
A história (deliciosa!), como tantas que sucederam em 72 anos de Grandes Prémios, conta-se em duas penadas.
Assim, após vários meses de polémica derivado ao que houvera acontecido no Grande Prémio da Áustria, quando a Ferrari deu ordens, por interesse em que Michael Schumacher vencesse o campeonato mundial de condutores, a Rubens Barrichello, na altura líder da prova, para que abrandasse de modo ao alemão ultrapassá-lo, conseguindo um decisivo triunfo, sucederia o facto que entrou para a eternidade.
Assim, a equipa italiana, depois de ter sofrido inúmeras críticas, haveria de deixar que o brasileiro fosse compensado.
Corria-se o Grande Prémio de Indianápolis, com Schumacher na liderança. Surpreendentemente, nos últimos metros da corrida, resolveria tirar o pé do acelerador, permitindo que Rubinho, a toda a velocidade, o ultrapasse, mesmo em cima da bandeira xadrez. Venceria por uma diferença inacreditável de 0,268 segundos, naquela que seria a diferença mais pequena da história entre primeiro e segundo classificado de um Grande Prémio.
Diga-se que o brasileiro foi apanhado de surpresa com a atitude do seu colega de equipa, pois, nada estava combinado, tratando-se de um acto de gentileza e de cortesia do piloto alemão que pretendeu agradecer ao seu colega por toda a colaboração.
Com este resultado, Rubens Barrichello tornou-se no primeiro brasileiro a vencer nos Estados Unidos, depois de Ayrton Senna no Grande Prémio de Phoenix em 1991.
Foi há, exactamente, 20 anos… parece que foi ontem!