Vítor Campelos vive a sua primeira experiência como treinador da I Liga ao serviço do Chaves.
Isto, se excluirmos, o momento, em que durante um jogo, orientou o Vitória SC, numa derrota na Madeira, na transição entre Pedro Martins e José Peseiro.
Era na altura o timoneiro da equipa B vitoriana, que era a fornecedora maioritária da equipa A, levando à ribalta jogadores como Raphinha, João Pedro, Konan, Miguel Silva, entre mais alguns.
Depois disso, regressaria à equipa B para abandonar Guimarães no final dessa temporada. Primeiro numa experiência infeliz em Moreira de Cónegos, para partir para a Arábia Saudita, ele que já houvera estado nesse país, nos Emirados Árabes Unidos e no Irão, como adjunto de Toni, bem como na Hungria, na equipa B do Videoton, como treinador principal.
Após essa última experiência no Al-Taawon, voltaria a Portugal, em busca da sua afirmação como técnico principal. Estudioso pelo jogo, sem medo de apostar em nomes desconhecidos, também não teria medo de assumir o comando do Desportivo de Chaves, por essa altura, em profundo processo de busca de identidade na Liga 2.
Responderia com trabalho, o seu trabalho. Levaria os flavienses a águas tranquilas, para no ano seguinte catapultá-los rumo à Primeira Liga, onde, ontem, bateram o Sporting em pleno Alvalade.
Nesses momentos, Campelos foi sempre o que tem sido: um líder tranquilo, seguro e sem se colocar em bicos de pés. Preferindo, acima de tudo, incensar a capacidade dos seus atletas e reiterando o imenso orgulho e confiança que tem neles. Um líder que não precisa de falar alto para demonstrar que percebe do jogo e que pode ter sucesso nele…