Não era a crónica que pretendíamos escrever.
Estaríamos mais felizes se estivéssemos a festejar o apuramento para o Final-Four da Liga das Nações.
Mas, Fernando Santos, os seus fantasmas e medos já começam a ser demasiado previsíveis.
E é uma pena…
Uma pena que, provavelmente, a melhor geração de sempre do futebol português esteja amarfanhada por um treinador que, por ter ganho um Europeu a empatar, julgue ter descoberto a fórmula mágica para levar os seus objectivos a bom porto com esse resultado.
Um técnico que, para além desses temores, demonstra uma capacidade de leitura de jogo indigna do lugar que ocupa. Ora se a selecção é dos e para os melhores, mais uma vez, no banco, Santos foi banal, mediano e incapaz de combater os argumentos de Luis Enrique.
Além disso, dotado de um temor reverencial a Cristiano Ronaldo. CR7 foi dos melhores do mundo mas tem 37 anos! Não tem capacidade física para fazer 180 minutos em 3 dias. Mas, na hora da verdade, Santos não teve a coragem de deixar Diogo Jota, que não jogara em Praga, em campo e tirado CR7.
Um treinador de uma equipa de grandes jogadores tem de ser maior do que eles, para os levar a crescer!
O treinador, ao contrário, diminui-os… fruto da sua pequenez mental, reduz talentos à banalidade, traz em si a mentalidade de Pedroto quando dizia que ao futebol português faltavam 30 metros.
Só mesmo por milagre…