De há dois anos para cá, um feliz slogan do Sporting tem feito escola, a ponto até dos Leões terem-no colocado no seu estádio: onde vai um, vão todos. Tal defende a união necessária que um grupo de homens deverá ter, para em busca de um objectivo comum, concertarem vontades e sacrificarem-se uns pelos demais.
Porém, bem sabemos, que nem sempre será assim e a selecção portuguesa em comissão de serviço no Qatar terá sido prova disso. Com efeito, dos 24 atletas, ainda, presentes na prova (excluindo-se os lesionados), apenas 14 regressaram à base. Os demais resolveram permanecer no Qatar, incluindo-se entre eles o capitão de equipa.
Um sinal claro de que o ambiente entre os diversos componentes da Equipa de Todos Nós era melindroso?
Na verdade, tendo partido todos de Lisboa, mal andou a Federação Portuguesa de Futebol a permitir tal. A justificação das famílias presentes não poderão colher, pois sempre estiveram presentes e a equipa viajou como um todo. Nem fará qualquer sentido, abandonar os jogadores num determinado local e dar por finda a missão… nem nos surreais tempos de Saltillo e outos momentos mais ou menos ambíguos do futebol português tal sucedeu.
No fundo, para a selecção nacional portuguesa, “onde vão todos, só regressam alguns” e isso numa equipa altamente profissionalizada é de lamentar…