Não será homem de muitas falas…
Aliás, serão raras as entrevistas por si dadas. As ideias prefere explaná-las no campo de jogo, traduzindo-as em resultados.
No Famalicão, na sua segunda experiência no clube, depois de ter sido despedido em 2020/21, de modo inesperado, vive a época de redenção, fazendo o clube sonhar com um inédito apuramento europeu.
Depois do arranque em falso com Rui Pedro Silva, que só venceu uma partida em sete, coube a aposta no velho conhecido, autor da melhor temporada da história do clube, em 2019/20, ainda que com nomes como Pedro Gonçalves, Fábio Martins ou Toni Martinez.
Porém, ainda que sem esses nomes, não se assustou. Montou a equipa de acordo com a sua filosofia e, aos poucos, foi começando a pontuar, graças ao talento individual de homens como Iván Jaime, Santi Colombatto ou Ivo Rodrigues.
Além dessa capacidade, a equipa parece que conseguiu ganhar forças e crença onde parecia não ter. O triunfo de hoje, perante o Marítimo, por três bolas a duas, parece atestar isso. A perder por duas bolas a zero na segunda metade da contenda, o Famalicão, ainda, foi capaz de dar a volta ao texto, triunfando no último lance do desafio.
A caminhada estará a atingir o seu apogeu nos últimos jogos. Assim, nos últimos 13, os famalicenses triunfaram em 9 prélios, arrecadando 27 pontos.
A Europa é possível…