Numa Liga 3 sempre disputada, a Zona Norte teve um vencedor que, já na temporada passada, roçou a promoção.
Falamos do Felgueiras, equipa orientada por Agostinho Bento, que depois de longos trajectos no Fafe e no São Martinho, abraçou a tarefa de tentar manter os níveis conseguidos por Bruno China na pretérita temporada, em que a palavra subida andou no léxico felgueirense até ao final da prova.
Na presente temporada, salvo a fase final da prova, quando o apuramento já estava garantido, a equipa deu provas de uma solidez a toda a prova. Só conheceu a derrota à quarta jornada, perante o então favorito Varzim, para só voltar a perder na primeira volta do campeonato frente à equipa B do SC Braga.
Nos treze jogos seguintes, a equipa averbaria, apenas, uma derrota em casa com o Montalegre e dois empates nas casas da equipa B do Braga e do Canelas. Com tal arrancada, o apuramento seria conquistado precocemente, a ponto dos felgueirenses nas derradeiras quatro jornadas da fase inicial da prova só terem vencido na última jornada, em Guimarães, perante a equipa B do Vitória.
Como destaque principal da equipa, teremos de falar de João Santos. Formado no Belenenses, veio na temporada de 19/20 para o conjunto secundário do Vitória. Daí rumaria na pretérita época ao Fafe, para chegar, agora, ao conjunto que actua no Dr. Machado de Matos. Além de ter sido o atleta mais utilizado, o ponta de lança foi o melhor marcador da equipa com 8 golos, bem secundado pelo virtuoso Paulité, autor de seis golos e de inúmeros números de fantasia capazes de subverter a ordem à defesa mais organizada. Na defesa, apesar do clube ter contratado, já na fase final desta fase, o veterano guarda-redes Cássio, com passagens pelo Paços de Ferreira, Arouca e Rio Ave, ao Al Taawon da Arábia Saudita, a baliza foi dividida por Bruno Pinto e Bruno Silva, que deram boa conta do recado. Na defesa, o líder desta, Rui Rampa cotou-se com um elemento seguro e tranquilo capaz resolver muitos problemas.
Como será na segunda fase?