O mundo acordou para Marcus Edwards.
Porém, o talentoso inglês que chegou a Portugal ao Vitória SC, em 2019, tem sido o que sempre foi desde esse momento!
Genial, imprevisível, com capacidade para desequilibrar qualquer defesa, como sucedeu quando em Dezembro desse ano foi capaz de desmontar a defesa do Portimonense e marcar um tento de estirpe maradoniana.
Tal seria o primeiro momento inesquecível de um inglês que em Guimarães haveria de estrear-se a marcar na sua Inglaterra natal, frente ao Arsenal num extraordinário desafio de toda a equipa que, na altura, era orientada por Ivo Vieira.
Outros momentos sublimes perpetraria de Rei ao Peito, como aquele golo que marcou ao Marítimo no ocaso dessa temporada de 19/20, já depois das competições terem sido retomadas após a pandemia.
Seria assim durante a temporada e meia remanescente que actuaria em Guimarães.
Imprevisível, mágico, capaz de levar às costas os movimentos ofensivos do Vitória, independentemente do treinador que o orientasse.
Passados 30 meses, depois de ter sido dado e cobiçado por vários emblemas, assinaria pelo Sporting, a troco de 7,5 milhões de euros bem como os direitos desportivos de Bruno Gaspar e um crédito de 3 milhões de euros para os vitorianos.
Em Guimarães, onde seria feliz e faria felizes os adeptos, teve o seu momento de genialidade perante o Vitória que o houvera apresentado ao futebol português.
Na presente temporada tem sido sublime, extraordinário, como sucedeu em Frankfurt ou em Alvalade frente ao Tottenham, onde emulou as jogadas que serviram como cartão de apresentação ao futebol português em Guimarães.
No fundo, nada de surpreendente para quem já o conhecia desde que chegou a Guimarães…