O futebol é fantástico por ser um jogo capaz de nos dar caminhos desconhecidos pelo seu decorrer.
No momento da apresentação da equipa do Benfica, a surpresa terá tomado conta de quem com se deparou com o onze encarnado. Perante uma equipa que, supostamente irá atacar, Roger Schmidt optava por um eixo central do meio campo sem qualquer médio defensivo. Aursnes iria partir da lateral direita, Florentino estava no banco e no 4-4-2, a voar na esquerda com Neres e a ser equilibrado na direita com João Mário, no centro estavam dois homens com propensão ofensiva e de bola no pé.
Na verdade, o alemão assumiu uma clara filosofia. Mais do que correr atrás da bola, pela sua recuperação, será mais importante não a perder. Fazer o adversário correr atrás dela.
Aliado à postura mais conservadora dos bracarenses, o modo como os dois homens, que não eram primeiras opções no início da temporada, geriram o jogo, a posse de bola e, acima de tudo, conseguindo no momento da perda raramente se desposicionarem, esteve um dos segredos para o êxito encarnado.
O êxito, também, se faz pela aposta em jovens talentos…