Para já será, apenas, especulação!
Uma especulação que surge, desde a contratação de Luiz Felipe Scolari para seleccionador nacional, após o fracasso que foi o Mundial de 2002, disputado na Coreia do Sul e no Japão, sob o comando de António Oliveira,
Por isso, o nome de José Mourinho ser apontado para treinar a equipa de Todos Nós será algo que não nos deverá surpreender, levando-nos a questionar se será mesmo desta vez que tal ocorrerá.
Todavia, algo leva-nos a crer que se não for agora, dificilmente será. Com efeito, o treinador setubalense caminha para os 60 anos, idade que em diversas entrevistas passadas disse ser o período ideal para assumir a equipa das Quinas. Acresce, ainda, que com o previsível adeus de Fernando Santos, abrir-se-á um novo ciclo. Ciclo esse que nunca durará menos de quatro anos, pois, salvo razões inesperadas, o futuro treinador da equipa deverá cumprir funções, pelo menos, até ao final do próximo Mundial em 2026. Ora, se a escolha não recair no homem que um dia disse ser The Special One, muito dificilmente recairá.
Além disso, seria a escolha mais consensual, num momento em que urgirá lançar as pedras de um novo ciclo. Ter coragem para cortar a direito, fazendo novas escolhas e apostando em novos nomes. Além disso, deixar outros velhos caminhantes cansados de tantas batalhas para trás, para lançar o futuro.
Como óbice, o facto de ter contrato com a Roma até 2024, sendo que, muito dificilmente, o clube italiano libertará o treinador antes do final do seu vínculo. Acresce, ainda, que a campanha para o Campeonato Europeu principiará a 23 de Março, frente a Liechtenstein, numa altura em que estará ao rubro a competição na Série A italiana, pelo que, por isso, é avançada a hipótese de cumular as funções de treinador de clube com a de seleccionador.
Seria plausível?