“Se acabou quando a bola entrou na baliza, também podia ter acabado antes do canto. Somos a terceira equipa com mais participações na Liga dos Campeões, mas continuamos a ser muito pequeninos na Europa em relação a outras potências”
Sérgio Conceição até poderá ter razão.
As equipas portugueses quando passam deste rectângulo à beira-mar plantado, sentem na pele as diferenças de dimensão existentes entre si e as de outros campeonatos.
E, isso, poderá ser algo de inelutável, ainda que, em muitas outras vezes, quando venceu, Sérgio não se lembrou disso.
Porém, será que tal só existe nas competições europeias, onde os árbitros, apesar de errarem, são escrutinados ao pormenor e imediatamente enviados para a “jarra” se praticarem erros grosseiros?
Mas, será que em Portugal essa realidade não existe, sendo os emblemas mais titulados mais beneficiados?
E, aí, Sérgio Conceição indigna-se?
Lamenta-se dos lances duvidosos em que é beneficiado?
Mostra solidariedade pelos outros técnicos, que se lamentam de “ser pequeninos” e na maioria das vezes, as decisões de quem manda serem contra eles?
Ou, ao invés, há os protegidos do sistema em que beneficiam da complacência arbitral, do branqueamento da imprensa, da indulgência dos Conselhos de Disciplina.
Nesse momento, este discurso passa em claro?
E, aí, quem se preocupa com os pequeninos?