Economia do Golo
O desporto é a nossa paixão e a escrita o nosso vicio. Sempre dispostos a conjugar as duas artes, na certeza de uma junção sempre feliz... ousem descobrir!

E, Agora, César?

” – Entramos na segunda parte muito relaxados, faltou fazer faltas… uma primeira parte boa (…) a equipa relaxou na segunda parte e não pode. Estamos numa fase negativa e a atitude tem de estar lá, meter o pé… temos de dar muito mais! Quando não há qualidade tem de haver atitude! Precisamos de mais maturidade. É continuar a trabalhar. Temos que levantar a cabeça.”

O Paços de Ferreira teima em não acertar passo.

Uma das equipas com desenvolvimento mais sólido do futebol portugês, com passos bem medidos e em que a sustentabilidade económica anda de mãos dadas com os resultados desportivos vive um momento desportivo, a todos os títulos, melindroso.

Depois da derrota de hoje, perante o recém promovido Casa Pia, autor de um arranque a merecer elogios, por três bolas a duas, os Castores somaram a sexta derrota consecutiva na Liga Nacional, o que quer dizer que, ainda, não conseguiram pontuar na Liga 22/23, entrando na história com o pior arranque da sua história.Pior do que isso, os pacenses somam três desaires caseiros frente ao Portimonense, Estoril e, agora, os Gansos. Certamente, jogos que a equipa orientada por César Peixoto tinha a obrigação de fazer muito mais.

Poder-se-á dizer que a equipa da Capital do Móvel merecia mais pontos…que terá sido prejudicada no Estádio da Luz frente ao Benfica…que terá sido infeliz em casa do Boavista, onde de um momento de hipotética vantagem passaria, quase, para a desvantagem… que perderia a liderança no marcador, hoje, depois de ter estado a vencer. Contudo, facto é que esperava-se muito mais de um conjunto que já habituou os adeptos a lutar pelo primeiro terço da tabela e que nem as muitas entradas no plantel justificarão.

Segue-se, agora, o Santa Clara, num momento em que a tolerância para resultados negativos estará abaixo de zero…