É notícia de hoje…
Vitória SC e SC Braga foram punidos com um jogo à porta fechada por acontecimentos ocorrido no desafio disputado entre as duas equipas, em Fevereiro passado.
A justificar tal medida, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol baseou-se na “infração de inobservância qualificada de outros deveres”, que como é bom de ver, e qualquer leigo entenderá, será uma norma caixote do lixo capaz de receber dentro de si o que interessa, como interessa e quando interessa.
Na verdade, não bastou que a partida tivesse sido disputada a uma Segunda-feira a uma hora imprópria para consumo. Aos homens do futebol, não bastou que tivessem cerceado e arrefecido os ânimos num dos jogos mais apaixonante do país. Tiveram de castigar!
Fizeram-no demonstrando que a justiça em Portugal é de olhão, sem ser algarvia… ao invés do velho brocardo romano que pugna pela deusa cega, no nosso país vislumbra ao longe quem deve e quer atingir.
Com efeito, em determinados momentos, em determinados jogos, com determinado intervenientes fecha-se os olhos. Permite-se o lançamento de tochas, petardos e afins. Pasme-se, usam o referido normativo para punir os clubes que jogam em casa pelos factos praticado pelos forasteiros, numa curiosa inversão da responsabilidade penal, só possível num futebol em que a justiça desportiva faz gala de usar dois pesos e duas medidas.
Com efeito, e não sendo populares no que vamos escrever, causa estupefacção como os emblemas em questão sejam mais penalizados que os que têm mais adeptos, que, ainda recentemente, foi sabido que são os que emblemas que protagonizam mais incidentes, mas que, mesmo assim, evitam castigoz desta ordem, vivendo quase impunes. Consequências, também, de um persecutório “Projecto Piloto”, capaz de estrangular e reprimir o adeptos braguistas e vitorianos, dando espaço de acção aos apoiantes arruaceiros dos demais emblemas?
Perante tamanha arbitrariedade, impõe-se um momento histórico. Um momento de união entre vitorianos e braguistas na condenação de tamanha arbitrariedade e injustiça. Na verdade, o castigo que ambos receberam demonstra o modo de actuar do futebol português: covarde para actuar contra os mais titulados e desinteressada para olhar para os que não têm adeptos. Sobram os que se encontram, imediatamente, abaixo desses mais fortes, que poderão servir de exemplo, sem melindrar os mais fortes… e assim continuar agradar ao poder!