Economia do Golo
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Venda do Chelsea Reverte Para Fundação

O governo britânico está pronto a atribuir os 2,3 mil milhões de libras (2,6 mil milhões de euros às taxas de câmbio actuais) ligados à venda do Chelsea de Roman Abramovich a uma fundação para a Ucrânia, mas deverá obter a aprovação final da União Europeia. Tal foi noticiado pelo jornal britânico The Daily Telegraph.

Naquela que será uma das maiores doações de caridade para as vítimas da guerra na história, a soma poderá ser transferida para a sobredita fundação dentro de semanas. O dinheiro foi depositado numa conta sujeita a sanções (em ligação com a invasão russa da Ucrânia) durante oito meses, mas acredita-se que tudo esteja a ser ultimado para completar a referida transferência.

A fundação está à beira de receber a aprovação, mas como já foi mencionado anteriormente, também necessitará da aprovação da UE. O antigo chefe executivo da Unicef UK, Mike Penrose, liderará o organismo ao abrigo de um acordo alcançado entre o governo e Abramovich quando a venda do Chelsea a um consórcio liderado pelo empresário americano Todd Boehly se concretizou.

Os detalhes da direcção e planos da instituição de caridade serão delineados nas próximas duas semanas. Pensa-se que Penrose esteve em contacto constante com o governo ucraniano, passando algum tempo neste país em 2022. Espera-se que alguns executivos “de renome mundial” façam parte de um conselho independente recentemente criado. Uma pequena parte do dinheiro da aquisição já foi distribuída no ano passado para permitir a contratação advogados especialistas em fins sociais, para ajudar juridicamente no pretendido.

Depois de estar no terreno e estudar “todas as áreas fortemente afectadas pelo conflito”, Penrose disse ao Telegraph no ano passado, a fundação pode satisfazer uma “necessidade imediata de aumentar a prestação de ajuda humanitária, incluindo equipamento médico e cirúrgico e a capacidade de satisfazer as necessidades das populações afectadas pelo conflito na linha da frente em áreas como o fornecimento de alimentos, nutrição, serviços básicos e, o que é muito importante, educação e apoio médico”.