É uma rebelião a suceder na selecção feminina espanhola…
Com efeito, 15 jogadoras anunciaram recentemente a sua intenção de não representarem novamente a selecção nacional, caso a Federação Espanhola de Futebol não despeça o actual seleccionador Jorge Vilda.
A razão deste mal-estar com o homem que tem sido o seu treinador durante os derradeiros sete anos começou em Julho passado, quando se disputou o Campeonato Europeu feminino. A partir daí, as suas atletas passaram a considerar que a equipa está estagnada, bem como consideram que os seus métodos e decisões já não são compatíveis com a exigência da equipa.
Contudo, a Federação Espanhola respondeu de modo inequívoco, assegurando que não permitirá que as jogadoras questionem a continuidade do técnico e da sua equipa técnica, “uma vez que a tomada de tais decisões não é da sua competência”.
Uma das capitães, Irene Paredes, expressou-se sobre o assunto há algumas semanas: “Sabemos que serão feitos esforços para mudar , para melhorar a situação do plantel porque, no final, penso que esse será o objectivo comum”.
Além disso, foi acrescentado que o não comparecimento a uma convocatória da equipa nacional é considerado uma infracção muito grave e pode levar a sanções de dois a cinco anos de desqualificação.
Pela sua parte, Jorge Vilda também tem sido contundente, recusando-se a demitir-se pelo menos até depois do Campeonato do Mundo, que tem lugar em Outubro.
Realce, ainda, para o factor da melhor jogadora do mundo, Alexis Putella, não estar incluída no lote das revoltosas.
Uma polémica à espanhola…