O Rayo Vallecano vive horas conturbadas a nível financeiro, tal como já escrevemos aqui.
Surge, agora, outra história no clube de Madrid que merece ser contada.
Assim, depois do clube ter decidido levar a cabo uma campanha de vendas de lugares anuais a 10 dias do início de La Liga, o inexpectável sucedeu. Refira-se que era a primeira vez que o emblema madrileno levava a cabo esta venda através da modalidade online, algo que já sucede na maioria dos clubes do mundo há muitos anos
Por essa razão, a maioria dos adeptos aderiu à novidade, devendo recolher o comprovativo da renovação no estádio entre os dias 19 e 27 de Agosto. Contudo, nestas datas, e no mesmo local, deveriam efectuar-se as aquisições de novos lugares anuais, bem como as mudanças de posto no Teresa Rivero, casa do clube.
Assim, no primeiro dia, milhares de adeptos concentraram-se, procurando resolver cada um destes problemas, atendendo à situação em que se encontravam. O problema foi que o clube, apenas, abriria duas bancas para todos os interessados.
Depois de horas de espera, sem que as filas avançassem, começaram os distúrbios e as discussões. Os adeptos encetaram discussões entre si nas longas filas que rodeavam o recinto desportivo.
Além disso, muitos dos adeptos tiveram de dormir na rua, acampando de modo improvisado para tratar do seu lugar anual.
A solução viria dos próprios trabalhadores do clube. Estes, resolveram criar um sistema de senhas “artesanal”, de modo a chamar os adeptos pelo número que lhes fora atribuído. Seria assim que toda a afición do clube resolveria o seu problema, merecendo a solidariedade de todo o plantel profissional. Pior do que isso, o clube ainda nem sequer pediu desculpa aos adeptos pelo sucedido.