Momo Ochoa será a cara mais marcante do México…
Mais do que falar dele em clubes, será sempre associado à sua selecção, local preferido para realizar exibições inesquecíveis.
Quem poderá esquecer a extraordinária prestação no Mundial brasileiro de 2014, frente à selecção da casa, onde realizou 14 defesas, garantindo um empate a zero e levando a que a seu treinador referisse que nunca vira uma exibição de tanta qualidade num guarda-redes?
Ou, então, quatro ano depois, frente a uma Alemanha em crise e que esbarrou num muro de reflexos e de elasticidade mexicano, que precipitou o regresso da, então, campeã do mundo a casa?
Na verdade, Ochoa que nunca teve uma grande carreira a nível de clubes, ainda que em 2011 tivesse estado às portas do PSG, tendo a transferência abortado por um falso controlo anti-doping que o haveria de culpar pelo uso de substâncias proibidas para depois ser absolvido, é património dos mundiais.
A confirmar isso, o facto de, hoje, ter entrado no restrito clube de jogadores que já estiveram em cinco Mundiais. Ochoa não jogou nem no de 2006, nem no de 2010, mas foi uma das figuras mais marcantes nos seguintes.
Mas, o seu encontro com a história ainda não merecerá um fim. A defesa da grande penalidade cobrada por Lewandowski garantiu um ponto à sua selecção e mais um capítulo na história do mexicano que com 37 anos e 133 internacionalizações, terá lugar sagrado no panteão das aventuras nonagenárias de Mundiais…