O mundo sacudiu-se esta semana.
Um facto tomaria conta da actualidade global, merecendo reacções de consternação por todo o globo: a morte da Rainha de Inglaterra, Elizabeth II.
Tendo o facto ocorrido na passada Quinta-feira, dia de desafios da Liga Europa e da Liga das Conferências, os emblemas britânicos solicitaram que a UEFA permitisse a realização de um minuto de silêncio antes das partidas, algo que seria aceite. Esse momento seria vivido com óbvia e indescritível comoção, com todos os adeptos a respeitarem a vetusta monarca, que, durante 70 anos, foi a representante máxima do Reino Unido.
Esperava-se, contudo, que tal fosse o máximo que as entidades representantes do futebol inglês pudessem realizar. Porém, iriam mais além ao tomarem uma decisão surpreendente que passou por cancelar a jornada deste final de semana.
Uma decisão polémica que levaria mesmo alguns atletas a manifestarem-se contra a escolha, ao invés de um momento de união, com estádios cheios, poder servir para homenagear a falecida rainha.
Desde logo, o antigo internacional Peter Crouch, que no Twitter escreveu: “Sei que é apenas um jogo e que algumas coisas são bem mais importantes. Mas imaginem que os nossos jogos tivessem sido disputados nestes fim de semana. Braçadeiras negras, minutos de silêncio, hino nacional, a banda real a tocar, tudo isto a ser visto por milhões de pessoas em todo o mundo, era melhor não era? Não seria uma despedida melhor?”
Quase de imediato, mereceria resposta de outra lenda do futebol inglês. Falamos do antigo lateral do Manchester United, Gary Neville, que concordaria ao dizer que “estou de acordo. O desporto pode demonstrar da melhor maneira o respeito que a Rainha merece.”
No fundo, o futebol, através dos adeptos e dos jogadores, tem alma e sentimentos…e cerceá-los terá sido um erro que era desnecessário cometer.
Provavelmente, a Rainha teria gostado de ver o quanto os adeptos que iriam ocupar as bancadas gostavam dela!