O Nottingham Forest, a todos tem surpreendido, pelos seus investimentos no presente mercado.
A equipa que regressou à Premier League, 23 anos depois, já gastou 148 milhões de euros neste período, só sendo superada pelo Chelsea que já “realizou compras” no valor de 201 milhões. Por isso, investiu mais do que equipas como o Liverpool, o Manchester City ou Manchester United e todos os outros emblemas do principal campeonato inglês.
Tal foi consubstanciado na aquisição de 12 atletas para todas as posições que acresceram ao regresso de outros que se encontravam cedidos por empréstimo a outros emblemas. Merecerão destaque os nomes de Jess Lingard e Kouyaté, que chegaram por transferência livre.
Quanto a vendas, o clube, apenas, conseguiu realizar 7 milhões de euros, o que faz com que o Forest apresente perdas de 141 milhões de euros.
Tal disponibilidade financeira só é possível graças aos valores dos direitos televisivos que, a título exemplificativo, valem o dobro dos montantes pagos em Espanha. Além disso, as assistências nos estádios são relevantes, o que permitirá tornar o clube atractivo para as entidades responsáveis pelo pagamento dos direitos televisivos.
Voltemos a comparar com outros campeonatos. Se fosse em Itália, o Nottingham seria o emblema que mais tinha gasto, tal como sucederia em França, na Alemanha ou Itália. Em Espanha, só o Barcelona investiu mais do que os ingleses (153 milhões), tendo estes gasto mais do que o actual campeão europeu, o Real Madrid.
Façamos outro exercício, relativamente ao campeonato de La Liga, que, até há pouco tempo, apresentava valores similares ao de Terras de Sua Majestade. Ora, se retirarmos os valores investidos por Barcelona e Real Madrid, o somatório global do investimento realizado pelas demais equipas é de 209 milhões… apenas, mais 52 que o clube recém promovido ao principal escalão inglês.
Diferenças de dimensão…