O nome Cruijjf é sagrado em Barcelona.
Johann, que chegou na época de 1973/74 à Cidade Condal, revolucionou o futebol blaugrana. Primeiro como jogador e depois como treinador, onde pela primeira vez levou o clube a vencer a Liga dos Campeões, graças ao estrondoso tiro de Ronald Koeman em Wembley, no desafio perante a Sampdoria.
Porém, para além dos títulos, deixaria algo mais profundo apesar de imaterial: uma filosofia de futebol que os seus sucessores souberam absorver, desde Guardiola, a Luis Enrique até, agora, a Xavi.
Além disso, também, o seu filho Jordi, lançado no clube, em 1993, e que durante três anos seria comparado com alguém incomparável: o seu pai. Mesmo assim, faria 54 jogos pelo clube, para partir rumo ao Manchester United, encetando uma caminhada que, também, o levaria ao Alavés, Espanyol, Metalurh Donetsk e Valletta FC.
A partir daí, com 35 anos encetaria uma carreira fora dos relvados, procurando aplicar tudo o que houvera aprendido com o maior dos mestres, o seu pai. Primeiro como treinador-adjunto e depois como director desportivo. Não obstante essas funções, o fascínio pela cidade catalã sempre se manteve. Por essa razão, na temporada passada regressou ao Camp Nou para exercer as funções de director do futebol internacional. O seu desempenho nas duas últimas janelas de mercado foi tão satisfatório que foi, agora, convidado para director desportivo do clube.
Uma dinastia…