Na fotografia apresentamos Luís de la Fuente, que foi nomeado seleccionador espanhol após o falhanço da selecção vizinha no Mundial, onde não passou dos oitavos de final.
Apesar da selecção de La Roja ter encetado um processo de renovação com o anterior seleccionador, Luis Enrique, pemitiu que nomes como Alejandro Baldé, Gavi, Pedri e mais alguns fossem lançados às feras, De La Fuente quis vincar as suas ideias e o seu cunho pessoal no conjunto que agora dirige.
Assim, da convocatória mundialista para agora mudou 15 atletas. Uma verdadeira revolução que demonstra que cada cabeça sua sentença, e, não obstante, o belo trabalho desenvolvido pelo seu antecessor na renovação da equipa, tem o seu modo de agir e de pensar que se distingue.
Em Portugal, ao invés, e que se saiba, Roberto Martinez pouco ou nada terá a ver com Fernando Santos. Não tiveram formação similar, tiveram experiências diametralmente opostas, e ao contrário de La Fuente, que podia aproveitar as passadas rumo ao rejuvenescimento da equipa, parecia que Martinez teria de começar essa missão.
Pois bem… não o fez. No mais puro dos conservadorismos optou por em jogos contra o Lietchenstein e o Luxemburgo manter a base da selecção que disputou o Campeonato Mundial, quando alguns já clamavam por uma renovação. Não ousou lançar pedras para o futuro, o que nos faz pensar que Ronaldo com 39 anos e Pepe com 41 ainda disputarão o próximo Campeonato Europeu.
Assim, tal leva-nos a concluir que Martinez foi convidado para dirigir as Quinas porque mais nenhum dos convidados aceitou manter o status quo implantado por Santos, sendo a saída deste uma operação de cosmética causada pelos atritos na máxima prova mundial, ou então começa a sua aventura portuguesa numa lógica de salve-se quem puder, querendo evitar dissensos custe o que custar…qualquer uma das hipóteses não parece agradável, ao contrário da determinação mostrada pelo seu compatriota!