Um clube em ebulição depois do êxito…
O Toulouse, depois de vencer a Taça de França, jamais venceu.
Além disso, vive problemas internos impensáveis, tal como a RMC Sport ontem deu a conhecer.
Na verdade, tratou-se de uma altercação entre Zakaria Aboukhal, médio marroquino do clube e a responsável pelo desporto na Mairie de Toulouse, Laurence Arribage. Esta sucedeu no dia da recepção na autarquia no passado dia 29 de Abril, dia seguinte à vitória na final da Taça francesa. Nesse momento, após a política ter pedido a vários jogadores para fazerem menos barulho durante um discurso, Aboukhal ter-lhe-á respondido que “em minha casa, as mulheres não falam assim com os homens.”
Laurence Arribagé terá confirmado o seu pedido aos jogadores, mas refutou as informações adicionais dos meios de comunicação social. O clube, por seu lado, afirmou num comunicado que tinha aberto um inquérito interno e que os resultados do mesmo iriam determinar se Aboukhlal regressaria ou não aos treinos colectivos.
Tal sucede depois de três jogadores do clube, incluindo Aboukhlal, terem decidido não participar no jogo do passado Domingo, frente ao Nantes, por não pretenderem ter dado a cara numa campanha contra a homofobia. Por isso, foram retirados da equipa, comunicando o clube que “alguns jogadores do plantel profissional manifestaram o seu desacordo com a associação da sua imagem às cores do arco-íris que representam o movimento LGBT. Respeitando as escolhas individuais dos seus jogadores, e após numerosas trocas de impressões, o Toulouse Football Club optou por deixar os referidos jogadores fora do jogo.”
Relembre-se que o jogadores da Ligue 1 e da Ligue 2 foram convidados este fim-de-semana a usar números com as cores do arco-íris nas camisolas, num gesto de apoio ao Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia, que se assinala na quarta-feira.
Por essa razão, o avançado do Toulouse e de Marrocos, Zakaria Aboukhlal, disse que não queria participar no jogo. “Tomei a decisão de não participar no jogo de hoje”, escreveu no Twitter.
“O respeito é um valor que tenho em grande estima. É extensivo aos outros, mas também inclui o respeito pelas minhas próprias crenças pessoais. Por isso, não acredito que seja a pessoa mais adequada para participar nesta campanha.”, acrescentou.