O Sporting parece não querer ceder um cêntimo no diferendo que dirime com Rafael Leão.
Com efeito, apesar de alguma imprensa ter escrito que as partes estariam em vias de chegar a um acordo, a verdade é que tal não corresponderá à verdade. Assim, os Leões continuam a pugnar por receberem os 45 milhões de euros que constavam da cláusula de rescisão do jogador.
As partes, essas, estavam a aguardar pela decisão da DRC (Dispute Resolution Chamber) da FIFA, que deveria atribuir um valor pelo qual o clube português deveria ser ressarcido, antes de remeter o caso para o Tribunal Arbitral do Desporto. Ora, esta confirmou a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto português que tinha determinado, em 2020, que a indemnização devida ao Sporting era de 16,5 milhões de euros. A este valor acresciam juros com uma taxa de 5% ao ano e que, neste momento, se cifram em 4 milhões de euros.
Com esta decisão da FIFA, o caso voltará ao TAS, que em Fevereiro e Outubro de 2022 considerou o Lille solidariamente responsável pelo pagamento com o jogador, estatuto que permite ao Sporting reclamar também contra o clube francês a cobrança da dívida. Tendo em conta os montantes envolvidos na transacção, provavelmente, o Sporting centrar-se-á no clube gaulês que, depois, poderá exercer o seu direito de regresso contra Leão.
De acordo com o jornal Record, apesar de a decisão da FIFA não afectar o que foi anteriormente garantido através do TAD, o Sporting ainda não estará, contudo, satisfeito com o valor de 16,5 milhões de euros mais juros. Está, por isso, a preparar um recurso para o TAS. O objetivo do clube continua a ser chegar aos 45 milhões de euros que a cláusula de Leão estipulava em a em 2018, quando o avançado rescindiu unilateralmente o contrato que o ligava ao Sporting. A luta jurídica continua…