Depois da já denominada Barçagate referente aos pagamentos do clube da Cidade Condal ao vice-presidente da arbitragem, surge mais uma parte interessado no caso: o Sevilha.
Assim, o clube andaluz
De 2016 a 2018, que é o período original e menos discutido em que o Camp Nou pagou generosamente ao então vice-presidente do CTA Enríquez Negreira, a equipa de Nervión jogou e perdeu nada menos do que quatro finais contra o Barça.
Parte dos adeptos do emblema sevilhano clamam por uma solução semelhante à alcançada em Itália com a Juventus, quando foi despojada e que os quatro títulos perdidos nesse período, sejam remetidos para o estádio Sánchez-Pizjuán. De uma só vez, o armário de troféus de Sevilha, tão enriquecido, nos últimos 17 anos, com nada menos que 6 Ligas Europa, duas Copas del Rey, uma Super Taça Europeia e uma Super Taça Espanhola, multiplicaria mais uma vez o seu tamanho e de uma só vez.
Com Unai Emery ainda no banco de suplentes, o Sevilha perdeu uma Taça contra o Barça em 2016 no agora extinto Vicente Calderón, no prolongamento por duas bolas a uma. Em 2018, também perdeu no Metropolitano por cinco tentos sem resposta. Na Supertaça de 2016, os Culés venceram os jogos em Barcelona (3-0) e Sevilha (2-0). E, na Supertaça de 2018, perderam em Tânger, num único jogo (2-0).
Os Sevilhistas não foram os únicos a sofrer, como é óbvio. O Atlético terminou em segundo lugar em La Liga durante a campanha de 2017-18, atrás do Barcelona, pelo que teria direito ao título. E o Alavés perdeu a final da Taça 2017 para a equipa de Luis Enrique Martínez.
Como funcionará a justiça desportiva espanhola?