A Roma, desde que foi adquirida pelo grupo Friedkin, entrou na senda dos milhões.
A comprovar isso, entre vários factores que enunciaremos, estará a contratação de José Mourinho para treinador da equipa principal.
Contudo, não será só esse o facto relevante na vida financeira do clube giallorosso. Assim, a sociedade proprietária do clube prepara-se para intervir na dívida do clube. Tal passará pelo pagamento de 94 milhões de euros para ajudar a reembolsar os 275 milhões de títulos de obrigação emitidos em 2019, ao que se deverá juntar os 175 milhões ligados a uma outra emissão de obrigações emitida pelo americano Apolo.
A decisão de Friedkin reduzirá assim a dívida da empresa de capital e consequentemente também os custos anuais dos juros das obrigaçõesanterior. O investimento da propriedade de Friedkin no clube Giallorossi cresce assim, mais de dois anos depois ter comprado o clube a James Pallotta em 2020.
Enunciemos, pois de forma descriminada, os investimentos do dono da Roma no clube da Loba:
- 63,4 milhões para aquisição de 86,6% do capital do clube;
- 8,4 milhões para “outros interesses empresariais detidos directa e indirectamente pela AS Roma SPV;
- 111 milhões para reembolsar os empréstimos contraídos por Pallotta,;
- 16 milhões para empréstimos de accionistas desembolsados a favor da Stadio TdV SpA;
O último empréstimo accionista de 25 milhões de euros em Julho elevou o total do investimento da Friedkin para perto de 400 milhões de euros.
Falemos, agora, em investimentos:
- 10 milhões em Agosto de 2020;
- 53 milhões em Setembro de 2020;
- 29,6 milhões em Outubro de 2020;
- 40 milhões em Dezembro de 2020;
- 10,5 milhões em Abril de 2021;
- 10 milhões em Maio de 2021;
- 10,2 milhões em Junho de 2021;
- 25 milhões em Julho de 2021;
- 60 milhões em Agosto de 2021;
- 25,9 milhões em Setembro de 2021;
- 10 milhões em Outubro de 2021;
- 10 milhões em Novembro de 2021;
- 15,8 milhões em Dezembro de 2021;
- 25 milhões em Janeiro de 2022;
- 7,5 milhões em Fevereiro de 2022;
- 6,5 milhões em Março de 2022;
- 10 milhões em Abril de 2022;
- 10,2 milhões de euros em Maio de 2022;
- 25 milhões em Julho de 2022.
- 394,2 milhões no total. A isto junta-se também o montante pago aos pequenos accionistas para atingir 95% do capital dos Giallorossi, entre as acções adquiridas durante a fase de construção da participação e as adquiridas durante a oferta pública de aquisição propriamente dita, por um total de cerca de 25,9 milhões de euros por 9,32% das acções:
- construção de participações: 8,56 milhões de euros por 3,19% das acções;
- OPA: 17,35 milhões de euros por 5,92% das acções.
Finalmente, a última operação ligada ao refinanciamento da obrigação, com 92 milhões de euros pagos pela propriedade dos Giallorossi.
Globalmente, portanto, até agora, o investimento dos Friedkins no clube Giallorossi ascendeu a mais de 700 milhões de euros.
Muito dinheiro investido…