Ten Hag não teve a estreia desejada no Manchester.
Uma estreia aziaga, com um Old Trafford cheio, frente ao Brighton.
Com Cristiano Ronaldo no banco, a primeira parte seria mesmo de pesadelo, com a equipa forasteira a apontar dois golos e a dar uma lição de bem realizar as transições ofensivas. Na frente de ataque, com Eriksen a funcionar como avançado, a equipa seria pouco mais de que inexistente.
Na segunda metade, depois da entrada de CR7, o United carregaria no acelerador. Reduziria num surreal golo que teve a contribuição de Diogo Dalot.
Porém, o United acabaria por perder, enredado nas suas próprias contradições. Não adianta mudar de treinador e esperar que tudo, como por magia, se resolva. Não adianta “comprar” um modelo e não ter jogadores para o colocar em aplicação. Não adianta esperar resolver os problemas sem um médio que consiga colocar a bola a rodar, por muita boa vontade que Fred e McTomminay tenham. Mas, acima de tudo, não adianta ir à caça de peças grossas com uma fisga…quando o aríete CR7 está no banco!
Destaque, contudo, para o Brighton que, pela primeira vez, venceu no reduto dos mancunianos e para Gross que, com dois golos, entrou na história…