Na Final da Libertadores, o Flamengo reescreveu a história. Pela terceira vez, os cariocas fizeram a festa, depois do derradeiro triunfo sob a mão de Jorge Jesus,
Do outro lado, estava o Athletico Paranaense, orientado por Luiz Felipe Scolari. O Sargentão que empreendeu uma longa história no futebol, plena de êxitos e de títulos.
Porém, acima de tudo, aquele que aos 73 anos, anunciara que iria jogar a última final de uma carreira encetada em 1982 ao serviço do Centro Sportivo Alagoano. A partir daí, tornar-se-ia uma figura incontornável no futebol brasileiro, mas também mundial!
Scolari haveria de escalar o mundo, quando como seleccionador brasileiro, venceu o Mundial asiático de 2002. Tentaria manter-se nos seus píncaros rumando a Portugal, para tentar manter-se no seu topo! Não conseguiria vencer títulos, perderia uma final tão amarga como a de ontem frente à Grécia… mas, ainda assim, igualaria o feito de Otto Glória quando em 1966 chegou às meias finais de uma Campeonato do Mundo.
Continuaria a sua carreira, com títulos, polémicas e com a certeza de colocar paixão em tudo o que fez. Paixão que o fez ir abraçando projectos, alguns com o coração, como o do Grémio, outros com a razão, como o do Palmeiras, até chegar ao Athlético Paranaense. Está a fazer carreira de eleição, posicionado no sexto posto da tabela e com a glória de chegar à final da Copa dos Libertadores, após, na meia-final, eliminar o bicampeão Palmeiras de Abel Ferreira.
Ontem, voltaria a sentir aquela amargura que sentiu naquela tarde de Julho de 2004 do nosso descontentamento! A dor da derrota!
Porém, com uma carreira como a que viveu, a três jogos do seu desenlace, a final disputada terá sido um prémio merecido para uma extraordinária carreira!