Kim Min-Jae tem sido dos artífices da extraordinária carreira do Nápoles, prestes a sagrar-se campeão de Itália, 33 anos após Maradona ter levado o clube partenopei à glória.
Porém, depois desse momento terá de cumprir as obrigações perante o seu país: a Coreia do Sul. O central que, também, já actuou no Fenerbahce, deverá em Junho cumprir o serviço militar obrigatório, depois da época em Itália ter terminado.
No país asiático, o recrutamento continua a ser obrigatório, o serviço militar dura 21 meses e ninguém se pode eximir, nem mesmo os desportistas mais famosos. Precisamente por este motivo, o central deverá falhar os dois jogos da sua selecção nacionais agendados para a segunda quinzena de Junho, contra o Peru e El Salvador.
O clube de Spalletti pode, no entanto, ficar aliviado. À semelhança do que aconteceu com Son, que actua no Tottenham, a conquista dos Jogos Asiáticos em 2018 vai permitir ao defesa encurtar significativamente a duração do seu serviço militar, que por “mérito desportivo” será reduzido dos teóricos 21 meses para apenas 21 dias.
E, assim, estará apto a integrar a pré-temporada de 2023/24.