O conflito entre Paris Saint-Germain e o presidente da câmara de Paris por causa do estádio Parc des Princes está a aquecer. A proposta do clube parisiense de comprar o estádio, que é propriedade do município de Paris, foi oficialmente rejeitada, tal como declarado pelo líder da mairie da capital francesa.
“O Parc des Princes não está à venda. E não será vendido. Esta é uma posição firme e definitiva”, disse Hidalgo a Le Parisien numa entrevista publicada no passado Sábado, quando lhe perguntaram sobre a sua posição relativamente a uma potencial venda do estádio. “É uma mais-valia excepcional para os parisienses. Mas é claro que devemos acompanhar o PSG com o seu desejo e necessidade de renovar, aumentar a capacidade e modernizar o Parc des Princes”.
Em 2013, o PSG chegou a um acordo com a Cidade de Paris para prolongar o arrendamento até 2043, sendo que, após esse momento, completou uma modernização do estádio no valor de 75 milhões de euros ao longo de três anos.
“É surpreendente e decepcionante ouvir que o presidente da Câmara de Paris está a tomar uma posição que, com efeito, obrigará o PSG a abandonar o Parc des Princes, ao mesmo tempo que acrescenta dezenas de milhões de euros aos encargos dos contribuintes para manter a estrutura do edifício…”, explicou um porta-voz do PSG à agência noticiosa Reuters.
“O PSG já investiu mais de 85 milhões de euros para manter o estádio, comprometendo-se com mais 500 milhões de euros em renovações para os nossos adeptos e para permitir ao PSG crescer e competir com outros clubes ao mais alto nível na Europa”.
O porta-voz acrescentou que o investimento proposto pelo PSG só seria feito se este se tornasse o proprietário do estádio. “É lamentável que o presidente da câmara exclua agora repentinamente – permanentemente – as discussões sobre a venda que tivemos durante muito tempo, com o clube agora tristemente forçado a apresentar opções alternativas para a nossa casa, o que não é o resultado que o clube ou os nossos fãs esperavam”, concluiu.