O Paris Saint-Germain parece não encontrar o caminho para a tranquilidade.
Tudo terá começado com o falhanço na contratação do defesa central eslovaco, Martin Skriniar, ao Inter de Milão, que era visto como alvo prioritário, sendo que o seu contrato com o emblema italiano termina no final da presente época, o que fazia com os nerazurri tivessem interesse na venda do jogador para não ficar livre para negociar com outras equipas a partir do próximo dia 01 de Janeiro.
Contudo, os clubes não convergiram nos valores e o jogador teve de permancer em Milão. Ainda asssim, em França acreditam que o PSG poderá tentar novamente contratá-lo no início desse ano, com uma oferta mais baixa, pois o Inter sabe que o perderá sem qualquer dinheiro no próximo Verão.
Mas o facto é que o mercado do PSG, apesar das suas muitas chegadas, é marcado pelo fracasso desta contratação. A maioria dos recém-chegados ocupam, em princípio, um lugar secundário nos onze de Galtier. Para piorar a situação, o treinador terá de enfrentar vários meses com uma escassez de defesas centrais, nada consentânea com as ambições do clube.
O fracasso da contratação do eslovaco assume mesmo um carácter especial, dado que foi o próprio Nasser Al Khelaïfi, presidente do PSG, que tomou as rédeas da operação do lado parisiense para negociar directamente com o seu homólogo do Inter, Steven Zhang. O emblema italiano, contudo, não baixaria dos 80 milhões de euros que sempre pediu pelo jogador, enquanto o PSG, também, não subiu dos 65 milhões de euros, incluindo variáveis, que sempre ofereceu.
Mas não será tudo!
A imprensa francesa está a falar de desacordos no seio da gestão desportiva do PSG. O que parecia uma situação idílica com a chegada de Luis Campos e Antero Henrique acabou por não ser tão feliz. No papel, Henrique chegou para tratar das saídas, outro dos pontos que falhou neste mercado. Embora vários jogadores indesejados tenham partido, daqueles descritos em França como “indesejáveis”, apenas dois deixaram dinheiro na caixa imediatamente (Thilo Kehrer 12 milhões de euros + 4 milhões de bónus e Idrissa Gueye, cerca de 10 milhões de euros). O resto, no melhor dos casos, são empréstimoscom opção de compra, sendo que muitos deles ainda representam uma significativa factura salarial para os cofres do clube.
A situação não tem corrido bem entre Henrique, Luís Campos e Galtier. Henrique, segundo o jornal Le Parisien, chegou ao ponto de dizer em privado que estava lidar todos os processos e iniciou negociações por sua própria conta e risco (como no caso de Rashford). Tal não agradou aos seus outros interlocutores, o que terá colocado a sua continuidade em risco e não mãos de Al Khelaïfi…