José Luís Mato é espanhol, apesar de ter nascido em Estugarda na Alemanha, há 32 anos.
Apaixonado pelo futebol, abraçou uma carreira que o fez entrar menino na cantera do Celta de Vigo de onde saltou para o Real Madrid. Na equipa principal dos merengues haveria de fazer, apenas, dois jogos, para voltar a sair de Espanha. Primeiro na Alemanha natal, no Hoffenheim e Eintracht Frankfurt, depois em Inglaterra no Stoke e no Newcastle. Uma carreira feita longe do glamour das grandes competições, longe das equipas destinadas aos títulos.
Regressou a Espanha na temporada de 2019/20 para cumprir três temporadas no Alavés, sendo acima da dezena de golos. Um ponta de lança capaz de, em clubes que não lutam por lugares cimeiros, ser profícuo e… valer pontos!
Por isso, o treinador Diego Martinez não hesitou em levá-lo para o Espanyol de Barcelona. Nos Periquitos tem sido determinante na luta que o clube tem empreendido para fugir aos lugares de despromoção. Foram já doze os golos em La Liga, o suficiente para convencer o novo seleccionador de La Roja, Luís de la Fuente, na sua primeira convocatória.
Hoje na estreia deste, frente à Noruega, foi lançado aos oitenta e um minutos. Também, ele, pela primeira vez iria sentir o arrepio na espinha de se tornar internacional. Passados 240 segundos, Joselu, como é conhecido, certamente, seria o homem mais feliz do mundo. Entre os minutos 84 e os 85 da partida, apontou dois golos, um de cabeça e outro pleno de oportunidade na área.
Momentos inesquecíveis para quem, com 32 anos, certamente, já não sonhava com eles…