Luis Enrique já não é o treinador da selecção espanhola, como, hoje, foi anunciado pela Federação Espanhola de Futebol.
Porém, ainda antes do treinador partir, Rodri, o médio defensivo do Manchester City, teve uma afirmação que merece a reflexão de todos os que aludem ao respeito que o adversário deverá merecer: “Marrocos não apresentou absolutamente nada em campo. Sem desrespeito, mas no jogo não fizeram algo que se visse. Apenas esperaram por nós, ficaram todos atrás e depois tentaram apostar no contra-ataque”.
Palavras que correspondem às que Luis Enrique, um homem, já aqui, elogiado, mas que parece ser incapaz de alterar as suas convicções, tinha dito alguns dias antes: “A primeira coisa que devem ensinar no curso de treinadores” é que tudo isto é um espectáculo, isto é um espectáculo. Há 50.000, 100.000 pessoas a observá-lo no estádio e milhões em casa”.
E ainda: “É como ir ao teatro e ver um espectáculo aborrecido, depois niniguém aparecerá. Todos jogam para defender. Vemo-lo no Campeonato do Mundo, só atacam quando estão a perder. Vejo-o de forma diferente. Tem de mostrar às pessoas que queremos jogar e entreter os nossos adeptos.”
Porém, apetecerá perguntar o que será que a afición espanhola pensa destas afirmações? Se eles desfrutaram de 1050 passes e um remate à baliza em 120 minutos, quanto mais do resultado final contra os Leões do Atlas? Olha para o que digo…