O Leicester, uma das equipas que tem registado uma evolução consistente nos parâmetros competitivos da Premier League, mesmo se exceptuarmos o extraordinário e surpreendente título conquistado em 2016, será uma antítese do mercado de transferências britânico de 2022.
Ora, se os clubes da Premier League estão a bater todos os records de investimento, ultrapassando mesmo os valores de 2017 (que era o ponto de apogeu no que a gastos diz respeito), os Foxes estão a fazer um mercado de profunda contenção.
Na verdade, até ao presente momento, não gastaram um cêntimo que fosse, limitando-se a contratar a custo 0 o guardião galês Alex Smithies, proveniente do Cardiff, e a fazer regressar o belga Denis Praet, que havia sido cedido ao Torino.
Quanto a saídas, os Foxes perderam uma das suas grandes referências dos últimos anos, o guarda-redes dinamarquês, Kasper Schmeichel, vendido por 1 milhão de euros ao Nice e preparam-se para vender por uma astronómica soma de 88 milhões de euros, o central gaulês, Wesley Fofana, ao Chelsea.
Num cenário de “aperto de cinto”, o conjunto treinado por Brendan Rodgers, também encontra-se em regime de contenção pontual. Nos três primeiros desafios do campeonato inglês, a equipa, apenas, foi capaz de empatar em casa com o Brentford a dois, somando duas derrotas consecutivas na antecâmara de dois confrontos de fogo com o Chelsea e o Manchester United.
Atendendo a este cenário, apetecerá perguntar quais são os objectivos do clube para a presente época?