Começou o Campeonato do Mundo no Qatar, com a equipa da casa a ser derrotada pelo Equador por duas bolas a zero.
Porém, antes dos dois golos de Enner Valencia, um lance suscitaria polémica. Falamos, pois, do golo anulado à equipa sul-americana ao terceiro minuto da partida.
Apesar da muita polémica, a decisão terá sido correcta, já que foi a primeira vez que o sistema do fora-jogo automático foi usado na prova.
Este sistema ajudará as equipas de arbitragem em vídeo e os árbitros no terreno a tomarem decisões mais rápidas, precisas e fiáveis. O momento será recriado nos ecrãs dos estádios e enviado para televisões com uma animação 3D. O processo de reconstituição em 3D será levado a cabo uma vez que a decisão já tenha sido tomada pelo árbitro.
É capaz de captar os movimentos da bola e até 29 pontos de dados de cada jogador. Fá-lo-á 50 vezes por segundo para calcular as suas posições exactas no campo. Estes conjuntos de dados incluirão os membros e as partes do corpo que são tidos em conta para gerar um impedimento.
No núcleo da bola existirá uma unidade de medida inercial (IMU) que enviará um pacote de dados 500 vezes por segundo para a sala de vídeo, permitindo-lhe detectar precisamente quando a bola é atingida. Haverá dois elementos básicos: a bola e o seu sensor mais as doze câmaras.
Foi assim que se chegou à conclusão que o golo de Valencia era irregular…