Economia do Golo
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O Fair-Play Financeiro da Premier League

É um passo em frente nas regras económicas e financeiras que os clubes da Premier League deverão respeitar.

Assim, pela primeira vez, as equipas do campeonato principal inglês deverão enfrentar restrições nas transferências e nas despesas salariais à imagem do que sucede nas regras introduzidas e impostas pela UEFA.

De acordo com a nova regra de custos que será introduzida a partir do próximo ano por esta última, os clubes ver-se-ão obrigados a limitar os seus gastos a 70% dos seus rendimentos num ano civil. Estes gastos referem-se salários de jogadores, transferências e comissões e honorários de agentes, embora qualquer rendimento proveniente da venda de atletas permita aos clubes gastar mais.

De acordo com um artigo do jornal The Times, a Premier League irá, pois, introduzir uma regra semelhante , mas com uma percentagem mais elevada para permitir que os clubes invistam em montantes superiores, de modo a que possam competir por um lugar nas competições continentais. Segundo os especialistas, o primeiro passo é que a nova regra seja aprovada pelos clubes membros, havendo, posteriormente, uma aplicação faseada. Tal preocupação deve-se ao facto de alguns clubes já gastarem mais do que recebem em receitas totais, pelo que teriam uma tarefa difícil a cumprir se a introdução da regra não fosse gradual.

A UEFA procederá também de forma gradual, tendo já anunciado que começará com 90% do limite para o ano civil de 2023, reduzindo para 80% para 2024 e 70% a partir de 2025. Os clubes serão autorizados a realizar perdas até 60 milhões de euros em três épocas em vez dos actuais 30 milhões de euros, desde que os proprietários dos clubes cubram as perdas extra com injecções de dinheiro. A Premier League permite perdas muito mais elevadas para os clubes membros, 105 milhões de libras.

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