Economia do Golo
O desporto é a nossa paixão e a escrita o nosso vicio. Sempre dispostos a conjugar as duas artes, na certeza de uma junção sempre feliz... ousem descobrir!

O Cromo do Dia – Carlos Valderrama #1

A partir de hoje, vamos tentar uma nova rubrica, que esperemos que seja do vosso agrado.

Em ano de Campeonato Mundial iremos apresentar diversos cromos de homens que marcaram o seu tempo.

Começamos com um colombiano que actuou em duas provas máximas de selecções: Carlos Valderrama.

Com cabelo afro, um bigode frondoso, era um maestro em câmara lenta, seguindo a velha teoria que a bola é que tinha de correr. Fruto desse espírito pouco competitivo, apesar de ter sido considerado o melhor jogador colombiano de todos os tempos e o melhor jogador sul-americano em 1987 e em 1993, apenas conseguiria actuar três épocas na Europa: duas nos franceses do Montpellier e uma nos espanhóis do Valladolid, onde ficou famosa uma troca de carícias com Michel do Real Madrid, numa imagem que entraria nos anais da história.

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Em 1994, acreditava que poderia levar a sua Colômbia à glória. Era das grandes favoritas ao título, depois de ter vencido a selecção argentina por cinco bolas sem resposta na Argentina.

Tudo correria mal e pior ficaria quando o central Andrés Escobar, autor de um autogolo no desafio frente aos Estados Unidos, seria assassinado à chegada ao seu país.

Mas, Valderrama será sempre um dos “cromos” mais valiosos dos anos 90!