Na fotografia, o argentino Di Maria abraça o croata Luka Modric.
Colegas de equipa no Real Madrid durante a liderança de Mourinho, o argentino quis homenagear o croata que, provavelmente, ontem, terá disputado o seu último jogo a sério num Campeonato do Mundo.
Verdade que, ainda, faltará disputar o desafio para a atribuição do 3º lugar no próximo Sábado, mas o sonho, aquele sonho, que perseguia desde 2018 já não existirá!
Porém, para ser um dos melhores médios da história do futebol, o croata não necessitará desse título.
Cruyff nada venceu e está no galarim dos maiores de sempre. Como ele Puskas, Rivera, Sócrates, Baggio e tantos outros…
O abraço dado por Di Maria simboliza o agradecimento de todos nós pelos momentos fantásticos com que nos tributou…
A ovação de pé de todo um estádio, no momento da sua substituição foi o aplauso de todos os que, mesmo longe do Lusail Stadium, sentiram que estavam a despedir-se de um dos mais talentosos atletas do presente milénio.
Os aplausos de demais jogadores, para além do supracitado abraço, apenas, reflectem o que o vai distinguindo dos demais: uma classe ímpar, capaz de iluminar um campo de futebol na mais profunda escuridão.
Mesmo ontem, depois de recriminar o árbitro Orsato pela grande penalidade apontada a favor da Argentina, ainda seria capaz de dizer que “espero que Messi ganhe o Campeonato do Mundo, ele é o melhor jogador de futebol da história e merece ganhá-lo. Está a realizar um incrível Campeonato do Mundo e a mostrar a sua grandeza. Os aplausos de todo o estádio ao deixar o campo? Ia muito desapontado e triste, mas se o público argentino me aplaudiu, só posso agradecer-lhes porque criaram uma atmosfera incrível. Agora só temos de recuperar força e moral e concentrar-nos na final para o 3º-4º lugar.”
Modric merece, mesmo, o abraço de todos nós…que amamos o futebol!