A UEFA não teve contemplações para com o Paris Saint-Germain.
Assim, o organismo que regula o futebol europeu, ao anunciar as sanções por incumprimento das normas atinentes do fair-play financeiro, deu a conhecer que a maior multa a aplicar seria ao clube parisiense.
Deste modo, o PSG foi condenado em 65 milhões de euros, ainda que só deva pagar 10, o que serão, mais ou menos, 10 dias de trabalho da sua maior estrela, Kylian Mbappé.
Refira-se que a totalidade das sanções aplicadas ascendem a 172 milhões de euros, devendo os clubes condenados pagar 15% da multa com que foram sancionados, sendo que o remanescente desta só deverá ser liquidado caso continuem a incumprir estas normas de regulação financeiras.
Acrescente-se, ainda, que este montante foi alcançado, após o órgão de controlo ter concluído que “os settlement agreement com oito clubes, levaram a que, na sua globalidade, aceitassem no valor total de 172 milhões de euros em contribuições financeiras, objectivos específicos e restrições desportivas condicionais e incondicionais durante os próximos anos.”
O pagamento será efectuado através da retenção de prémios que estes emblemas venham a obter nas suas participações europeias, sendo que dos 172 milhões da multa, a UEFA reterá 26, pagando 146 milhões se estes emblemas cumprirem com as obrigações impostas.
Para além dos parisienses, estão nesta situação clubes como o Milan, o Mónaco, a Roma, o Besiktas, o Inter, a Juventus e o Marselha, estando abrangidos na análise os exercícios financeiros referentes ao período compreendido entre 2018 e 2022, ainda que nos de 2020 e 2021 tenham de ser consideradas as medidas de contingência para obstar aos prejuízos gerados pela covid19.