É oficial…
Após a eliminação desta noite às mão do Bayerm, ainda não será desta que o Paris Saint-Germain conquistará a desejada Liga dos Campeões, um ceptro que é quase uma obsessão na Cidade Luz desde Junho de 2011, altura em que o clube foi adquirido pelo fundo da Qatar Sports Investment.
Porém, os parisienses, apesar de um domínio, mais ou menos claro, no país do hexágono, têm sentido dificuldades em afirmar-se na Europa do futebol, apenas conseguindo chegar à final da Liga dos Campeões na mais inusitada edição da prova que existiu. Foi em 2020, quando fruto da pandemia, o estádio da Luz a portas fechadas recebeu um final eight que acabaria por consagrar o Bayern.
Fora isso, os parisienses têm-se limitado a gastar dinheiro. A contratar, provavelmente, o trio de atacantes mais caro da história: Messi, Mbappé e Neymar. A aguentar os caprichos dessas e de outras estrelas. A dar poderes extrapolados a jogadores que, apenas, devem expressar-se em campo. A apresentar uma política de transferências errante, tanto apostando mega-estrelas como a tentar apostar em jovens mas inexperientes talentos. A apostar num sem número de treinadores, desde consagrados a outros que ambicionam essa consagração. A arriscar em directores desportivos cada um com a sua filosofia que bolina como um barco à vela em alto mar.
Com tanta voltas e reviravoltas na filosofia, confirma-se um dos princípios basilares do futebol: o dinheiro, só por si, não ganha títulos. Se a isso se juntar dúvidas sobre o caminho a seguir, falaremos de um clube que terá gasto mil milhões de euros em pouco mais de dez anos, para não conseguir entrar na história da mais importante competição do futebol europeu… e que parece não saber que caminho seguir para o conseguir, limitando-se a adiar tornar o sonho em realidade ano após ano!