A Juventus começa a trilhar um novo caminho.
Assim, depois da demissão do anterior Conselho de Administração, liderado por Andrea Agnelli, o clube bianconero apresta-se para no próximo dia 18 de Janeiro escolher os seus novos administradores.
Tal fará com que a continuidade do treinador Massimiliano Allegri seja avaliada no final da temporada, sendo que terá como objectivos mínimos a qualificação para a próxima Liga dos Campeões. A obtenção de tal meta ajudá-lo-á a garantir a continuidade no banco do clube, dando continuidade ao cumprimento de um vínculo contratual que só findará no términos da temporada 2024/25.
Por isso, como refere, hoje, o jornal Il Corriere dello Sport, a ideia de revolução desportiva no clube será, em condições normais, para adiar. Para tal suceder, muito dependerá da permanência do actual CEO, Maurizio Scanavino. Caso este decida partir, ou seja-lhe retirada a confiança da Exor, a principal accionista do cube, esse facto abrirá a caça a um nove nome portador de novas ideias. Caso o mesmo decida permanecer, sendo-lhe actualmente proposto um projecto com a duração de três anos, o mesmo deverá avançar para a escolha de um director desportivo para dar seguimento à filosofia instituída.
Tal escolha, entroncará no nome do português Luís Campos. O actual director desportivo do Paris Saint-Germain, além do seu curriculum, tem uma relação de amizade com o treinador Allegri, sendo que quando o técnico esteve em vias de ser contratado pelo Real Madrid, uma das condições que impôs foi que Campos o acompanhasse.
Refira-se que no Verão passado, os dois foram vistos juntos em Monte Carlo, fazendo surgir inferências em ambas as direcções. O caminho de Campos no PSG, nunca fácil devido à presença incómoda de al-Khelaifi, sendo que um lugar na Juve, onde ele teria aqueles poderes quase absolutos do lado desportivo (que lhe permitiram fazê-lo bem em Lille) poderia ser a solução apropriada.
Mas existem também outras vias para o cargo de director desportivo. Desde Frederic Massara do AC Milan, embora seja difícil vê-lo afastar-se de Maldini, até ao sempre popular Giuntoli. Contudo, com ou sem Campos, com ou sem Allegri, o sucessor de Cherubini, actual director desportivo da Juve, é quase uma necessidade, dado que o actual acordo do actual director-desportivo juventino termina em 2024.
Irá Campos desempenhar funções em mais um grande clube europeu?