É mais um episódio no processo que envolve as contas da Juventus.
Assim, as entidades investigadoras do processo terão tido acesso à estratégia de pagamento salarial dos jogadores, pelo facto de dois deles, que terão sido De Sciglio e De Ligt, terem entregue cópias das conversas de Whattsapp aos procuradores encarregues de instruir o inquérito.
Numa conversa mantida num grupo composto pelos jogadores bianconeri, o, então, capitão, Chiellini explicava à equipa o acordo alcançado com Agnelli relativamente à manobra salarial.
Posteriormente, surgiria o pedido para “nenhum jogador falar em entrevistas sobre os detalhes deste acordo”, sendo que anunciava que a Juventus iria fazer “um comunicado de imprensa dizendo que os jogadores renunciarão a quatro pagamentos mensais para ajudar o clube, repito para comunicar apenas isto na imprensa”.
Uma outra confirmação do acordo foi também obtida a partir da correspondência entre Cesare Gabasio, Fabio Paratici, Federico Cherubini e Maurizio Lombardo. Esta terá permitido que os procuradores concluíssem que a Juventus tenha realizado “uma representação falsa da manobra salarial”.
Refira-se que na Primavera de 2020 tinha sido pedido aos jogadores que sacrificassem um mês de salário e que adiassem mais três para o ano seguinte, com a garantia de que tais quantias seriam pagas mesmo que os atletas abandonassem o clube no futuro.
Uma polémica sempre a escaldar…