O futebol é absolutamente fantástico.
Surpreendente.
Na primeira jornada da Liga dos Campeões 22/23, o Shakhtar fez a Europa abrir a boca de espanto.
Sem jogadores estrangeiros que abandonaram a Ucrânia por causa da guerra, com uma equipa totalmente nova, com apenas um estrangeiro no onze inicial (o brasileiro Lucas Taylor que já passou pelos sub-23 do Estoril), a apresentar talentos ucranianos que permaneceram no país como Shved (autor de dois golos), Sudakov e o extraordinário extremo Mudryk que marcou e assistiu, bateu o RB Leipzig, na casa deste, por quatro bolas a uma.
Verdade que os ucranianos beneficiaram de um erro incrível do guardião húngaro, Peter Gulacsi, para abrir o activo…
Verdade, também, que os ucranianos foram de uma eficácia cínica, ao apontar quatro golos em quatro remates à baliza…
Verdade que tiveram, apenas, 37% de posse de bola…
Mas o treinador croata Igor Jovicevic, contratado ao Dnipro para substituir o italiano Roberto de Zerbi, preparou uma estratégia que levou a uma das mais belas histórias desta primeira jornada de Liga dos Campeões!