Foi menino, de 19 anos, descoberto por um Palermo que, na altura, sonhava alto…
Brilharia, iluminando a frente de ataque do clube rosanero…
Passaria a ser a Joya… um fantástico 9,5 capaz de incendiar os corações dos tifosi! Num drible, num remate venenoso, numa assistência açucarada, num livre teleguiado… Paulo, o menino que chegara imberbe do Instituto da Argentina, que tivera de lidar com a precoce morte do pai, tinha o calcio a seus pés!
Por isso, não causou surpresa, em 2015, ter sido disputado, de modo frenético por Milan e Juventus.
Apesar de ter estado com “pé e meio” em San Siro, seria a equipa de Turim a conquistá-lo. Tornar-se-ia numa peça marcante do futebol gizado por Allegri. Uma peça absolutamente imprescindível num futebol vencedor, quase maquinal.
Porém, aos poucos a Joya foi perdendo brilho e esplendor. Alternando a excelência com a banalidade. A titularidade exaltante com o cinzentismo do banco dos suplentes.
Despedir-se-ia, em fim de contrato, da Juventus… em lágrimas, pois, afinal, sete temporadas não serão sete dias.
Depois do choro compulsivo, viria a novela de mercado! Primeiro o Inter, depois o Milan a espreitar, o Manchester United em conversações…para acabar na Roma, a “bella Roma” de Mourinho, onde será a peça que fará girar todo o mecanismo. Para convencê-lo foi necessário um telefonema do treinador sempre especial e uma cláusula de rescisão na ordem dos 20 milhões de euros.
Hoje é apresentado… com o desejo de demonstrar aos 28 anos que ainda pode ser a “joya” que nos faz inebriar…