Massimiliano Allegri, depois de cinco anos, abandonou a Juventus.
Para trás ficavam cinco ligas italianas conquistadas… e duas finais da Liga dos Campeões perdidas, frente aos colossos espanhóis.
Cansado por não chegar a esse objectivo, que foge aos bianconeri desde a já longínqua época de 1995/96, encetaria um período sabático…sendo sempre o D.Sebastião entre os adeptos, merecendo ser comparado com os seus sucessores Pirlo e Sarri… e saindo a vencer nessas comparações.
Por essa razão, depois de duas temporadas sabáticas, seria ele o escolhido para tentar levar a Juventus aos títulos… numa altura em que a Vecchia Signora houvera perdido o scudetto, depois de o ter ostentado na camisola por nove anos consecutivos.
Contudo, a Juventus que, também estava na ressaca do adeus de Cristiano Ronaldo, não encarreirou. Numa temporada absolutamente fracassada garantiu o apuramento para a Liga dos Campeões no quarto posto da tabela.
Porém, Allegri prometia mais para esta temporada. Apostaria forte para isso suceder, ao adquirir o defesa central Bremer ao Torino por 40 milhões de euros, o ala sérvio Kostic, o velho caminhante Di Maria ou o avançado polaco Milik, numa tentativa de construir uma equipa à sua imagem.
Porém, estará, ainda, a fazer pior do que na temporada passada. Com efeito, após nove jornadas disputadas no campeonato, já se encontra a 10 pontos do líder Nápoles. Hoje, nas competições europeias, terá batido no fundo ao ser derrotada em Haifa, frente ao modesto Maccabi, por duas bolas a zero. Um claro sinal que a reconstrução deverá ser mais demorada do que o esperado, quando Allegri é cada vez mais contestado, após ter perdido com o debutante na Série A, Monza, no desafio pleno de rivalidade com o Milan e hoje… isto, depois, de após ter vencido o Bologna ter referido que a equipa nem acreditava que tinha vencido, pois já não sabia o que isso era.
Hoje, depois da derrocada, Agnelli, o líder máximo, confessou sentir-se envergonhado, mas assumiu que não esperava despedir o treinador…
Uma verdadeira bifurcação de caminhos… uma crise de identidade sem fim à vista!