Hoje, decididamente, não foi um dia feliz para a FIFA!
Assim, depois do desejo manifestado pela Dinamarca em abandonar a Confederação das Confederações, seguiu-se a notícia referente à marca de cervejas Budweiser.
Esta apresta-se para pedir uma indemnização à entidade liderada por Infantino, atendendo à redução de cerca de 50 milhões de euros no seu contrato de patrocínio, após a proibição da venda de cerveja nos estádios do Qatar.
Nos últimos dias, a FIFA, com o Campeonato do Mundo já em andamento, anunciou oficialmente, a pedido do país árabe, a suspensão da venda da cerveja alcoólica da marca Budweiser nas áreas em redor das instalações onde a prova está a ser disputada.
“Isto é uma vergonha”, foi o conteúdo de um tweet posteriormente eliminado da conta oficial da marca americana, que nos últimos dias explicou que a quantidade de cervejas alcoólicas não vendidas no Qatar terminarão no país que triunfar na competição.
Entretanto, relata o jornal Sun, a marca sem álcool da empresa, Bud Zero, ainda está disponível nos estádios e o álcool ainda pode ser consumido nas fanzones e em algumas instalações licenciadas. Ainda assim, existiram motivos legais para entrar em conflito com a FIFA, mas a marca americana tem como meta o Campeonato do Mundo a disputar em 2026 em casa (já existe um contrato de 110 milhões de euros) e, portanto, não há interesse romper com a federação internacional de futebol.
O objetivo é, portanto, pedir uma redução do valor para patrocinar a própria prova de 2026 em cerca de 50 milhões de euros, elevando assim o acordo para um valor final de cerca de 60 milhões de euros. Se não for possível chegar a um acordo entre as duas partes, a marca poderá tomar medidas legais contra a FIFA por quebra de contrato, uma medida que poderia custar muito mais ao órgão dirigente mundial.
As negociações prometem ser árduas…